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segunda-feira, 5 de março de 2012


Aula - Os Fusos Horários do Brasil.

É de se esperar que ao meio dia o sol esteja a pino. Afinal, o dia é determinado pelo movimento do sol no céu. Claro, devido a forma esférica do nosso planeta isto não é possível em todos os lugares se todos seguirem a mesma hora. Levando ao pé da letra, cada cidade deveria ter então o seu próprio horário. Isto, certamente, é impraticavel.

 Em 1884, na cidade de Washington, Estados Unidos da América, realizou-se uma conferência sobre este assunto com a participação de 24 países. Como resultado decidiu-se que o tempo seria medido a partir da hora de Londres e pela criação dos Fusos Horários. Afinal todos merecem ter o sol a pino sobre suas cabeças quando o relógio marca meio dia.

A Terra foi dividida como uma laranja: Em gomos. Criou-se 24 gomos, medindo 15°. delimitados pelos meridianos medidos a partir do meridiano que passa pelo Observatório de Greenwich ( próximo a Londres). Como a Terra gira de Oeste para Leste, a partir do horário de Greenwich atrasamos os relógios de uma hora, para cada fuso horário, na direção oeste. Na direção Leste, ao contrário, os relógios são adiantados uma hora para cada fuso horário.

Até 2008 o Brasil era dividido em 4 fusos horários.

Fusos horários do Brasil - até 2008.
Primeiro Fuso Horário: Fernando de Noronha (Pe) - Relógios atrasados 2 horas em relação ao Meridiano de Greenwich

Segundo Fuso Horário: Estados da Região Sul, Sudeste, Nordeste,Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Amapá e parte leste do Pará - Relógios atrasados 3 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Terceiro Fuso Horário: Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e parte oeste do Pará - Relógios atrasados 4 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Quarto Fuso Horário: Estado do Acre e parte oeste do Amazonas - Relógios atrasados 5 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

Em 2008, foi estabelecido por lei três fusos horários para o Brasil.

Fusos horários do Brasil
Hoje o nosso país é dividido em três fusos horários. A descrição de cada um deles e a hora neste momento estão a seguir:

Hora de Fernando de Noronha (PE)
Duas horas a menos em relação ao Meridiano de Greenwich.



Fernando de Noronha


Hora do Rio de Janeiro
Três horas a menos em relação ao Meridiano de Greenwich.



Rio de Janeiro


Hora válida para os estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Amapá e Pará.

Hora de Manaus
Quatro horas a menos em relação ao Meridiano de Greenwich.



Manaus


Hora válida para os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Acre.

O horário oficial do Brasil é dado pela hora de Brasília. Os detalhes podem ser vistos aqui.

Fusos Horários - Mudaram no Brasil

a partir de 25/06/2008

Lei N° 11.662, de 24/04/2008 modifica a quantidade de fusos horários no Brasil
Por que estudar Fusos Horários
Porque a hora não é a mesma em todos os lugares do mundo. Nas olimpíadas de Pequim, na China em 2008 os jogos estarão acontecendo em um horário, serão assistidos em tempo real no Brasil em outro horário. Quando são 9 horas da manhã em Brasilia, são 20 horas em Pequim, na China e 21 horas em Tóquio, no Japão e assim ocorre com qualquer outra localidade do mundo.

Por que ?
Isso acontece porque a definição do tempo esta relacionado com o movimento de rotação da Terra e o movimento aparente do sol, enquanto uma região da Terra esta iluminada a região oposta esta na escuridão. Isto significa que estas regiões estão em diferentes fusos horários e o estudo deste tema permitirá a compreensão destes fenômenos.
Fusos Horários - 15º, 15 meridianos ou 1 horaImagine uma volta em torno da Terra e estarás dando uma volta de 360°, para dar esta volta sobre si mesma a Terra leva 24 horas, logo 360° ÷ 24 horas = 15° . Portanto cada fuso horário corresponde a uma faixa de 15º, onde são numerados desde o fuso zero, seguido de mais 12 fusos para o leste (+) e 12 para oeste (-).

Meridiano de Greenwich (GMT)
O Meridiano de Greenwich ou primeiro meridiano (0°), uma linha imaginária no centro do fuso zero, ficou definido na Conferência do Meridiano como referência da hora oficial mundial, ou hora GMT ( Greenwich Meridian Time ). Logo o Meridiano de Greenwich é o que passa no ponto médio (no meio) do fuso , observe que soma de 7,5º a leste de Greenwich com 7,5º a oeste, corresponderá aos 15º ou um fuso, definindo o Meridano de Greenwich, como fuso zero. Observação: A partir de 1986, a hora GMT foi substituído pelo UTC - Universal Time Coordinated que é uma mensuração baseada em padrões atômicos e não na rotação da Terra .
Sistema de Fusos Horários - 24

Fusos Horários
Foram definidos então 12 fusos a leste do fuso zero, para cada fuso corresponde a 1 hora a mais. No outro sentido 12 fusos a oeste do fuso zero, para cada fuso corresponde a redução de 1 hora. 12 fusos a leste, somado com os 12 fusos a oeste, do fuso zero (Greenwich), totaliza 24 fusos.

O Brasil e o Meridiano de Greenwich de acordo com a lesgilação antiga
O território brasileiro está localizado a oeste do Meridiano de Greenwich (fuso zero), abrangendo o fuso -2, fuso -3, fuso -4 e o fuso -5, isto quer dizer que em virtude da sua grande extensão territorial há sob o território brasileiro (continental e oceânico) 4 fusos horários, com regiões apresentando desde 2 horas, até 5 horas de atraso em relação a Greenwich(fuso zero). Portanto todo horário sob território brasileiro é atrasado em relação a hora GMT ou UTC.

Fique atento pois a partir de 25/06/2008 o texto acima terá nova redação
De acordo com a Lei N° 11.662, de 24/04/2008 modifica a quantidade de fusos horários no Brasil.
O território brasileiro está localizado a oeste do Meridiano de Greenwich (fuso zero), abrangendo o fuso -2, fuso -3 e fuso -4 (não existe mais o fuso -5), isto quer dizer que em virtude da sua grande extensão territorial, em vez de quatro fusos, agora passa a ter a partir desse decreto 3 fusos horários. O primeiro fuso (-2 horas GMT) sobre as ilhas oceânicas e mais 2 fusos (-3 e -4 horas em relação a GMT) sobre o território Brasileiro. O horário de Brasília (horário oficial brasileiro) continua -3 horas em relação ao GMT. Portanto todo horário sob território brasileiro é atrasado em relação a hora GMT ou UTC. A imagem mostra a nova configuração dos fusos sobre o território brasileiro de acordo com a nova legislação.

Fonte:

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Entendendo os Mapas


Entendendo os Mapas II
O mapa é um instrumento de comunicação e de conhecimento. Ele possui uma série de informações sobre a área mapeada, é preciso, portanto, saber “ler”, e tirar conclusões a partir destas informações.
Um mapa físico ou hipsométrico (que retrata altitudes) trata dos aspectos físicos de determinada área. Não se trata de um cartograma, pois possui indicador de direção, paralelos, meridianos e escala.
Um mapa temático é aquele que trata de algum tema específico. Normalmente trata-se de cartogramas, pois muitas vezes, não contém linhas imaginárias, nem mesmo escalas, afinal seu objetivo não é demonstrar distâncias, e sim a distribuição geográfica de determinado fenômeno. No entanto, muitas vezes, a correlação de mapas físicos e temáticos são muito úteis para a representação de alguns fenômenos.
Assim como todo conjunto de informações, mapa é sempre seletivo, pois como é impossível demonstrar de uma só vez todos os fenômenos existentes em uma área, determinados fatos são escolhidos, em detrimento de inúmeros outros, de acordo com o objetivo a ser alcançado.
Uma idéia usual e equivocada é aquela segundo a qual os mapas devem ter o norte na parte superior do papel e que a Europa deve sempre estar no centro do mapa. No entanto, já que o mapa é a representação de uma determinada área, como se ela estivesse sendo vista de cima para baixo, qualquer mapa pode ter qualquer ponto de orientação na parte de cima da folha.
A tradição de se colocar a Europa na parte central na maioria dos mapas da superfície terrestre também se deve ao europeu, que foram os primeiro a confeccionar esse tipo de mapa e colocaram seu continente na parte central. Alguns países como a China e os Estados Unidos já modificaram essa tradição, colocando seus países na parte central. No entanto, os mapas não são melhores ou piores de acordo com seu centro. O importante é estar atento a todas as visões, para assim ter uma visão mais real da superfície terrestre.
Como vimos, Arno Peters (contemporâneo às idéias de subdesenvolvimento), resgatou a projeção de James Gall, porque defendia que a projeção de Mercator privilegiava os países desenvolvidos, em detrimento dos subdesenvolvidos, ganhando assim, grande aceitação de alguns intelectuais da época, porém essa projeção foi perdendo força devido às novas configurações mundiais. No entanto, atualmente, não se acredita que a projeção Gall-Peters valorize de fato os países subdesenvolvidos, já que muitos deles se encontram no hemisfério norte, enquanto que muitos países desenvolvidos se encontram no hemisfério sul. Além disso, a imensa maioria da população mundial localiza-se no hemisfério norte, onde existe uma maior quantidade de terras emersas. Esse fato justifica o procedimento que existia e existe em alguns mapas, que enfatizam muito mais o hemisfério norte ao “cortarem” parte no hemisfério sul, a Antártida, sobre a qual, em muitos casos, os dados são irrelevantes.
Existe também o uso enganador, ou propangandístico dos mapas, no qual são privilegiadas algumas informações em detrimento de outras. Muitas vezes, esses desenhos, que têm a pretensão de mapas são propositalmente deformados para proporcionar uma falsa idéia da realidade para o leitor, como é o caso de muitos mapas utilizados em anúncios de imóveis.
Percebemos então, que os mapas, assim como qualquer outro texto, são instrumentos úteis, mas, eventualmente podem conter informações falsas ou tendenciosas, além de ter importantes informações ocultadas. Isso ocorre de acordo com o objetivo pretendido do autor do mapa.

Entendendo os Mapas


Entendendo os Mapas I
Os mapas são um instrumento essencial aos estudos geográficos. Servem para visualizar e explicar a localização dos fenômenos na superfície terrestre. Uma das primeiras preocupações da geografia é a localização dos fenômenos e atividades.
Um mapa contém vários elementos. Os principais deles são o título, os símbolos ou convenções, a escala, o indicador de direção e as linhas (paralelos e meridianos).
O título é o nome do mapa, normalmente aquilo que ele retrata.
Os símbolos são as convenções cartográficas, ou seja, desenhos especiais que representam elementos do mapa.
A legenda é a explicação a respeito do significado de cada símbolo que existe no mapa.
A escala é a proporção, ou relação numérica entre o mapa e a realidade que ele representa. Existem as escalas gráfica e numérica e uma boa parte dos mapas possui ambas.
Uma escala numérica (ou fracionária) é aquela que mostra a relação entre dois números. A escala gráfica é representada por meio de um desenho ou um gráfico que mostra mais diretamente as distâncias no mapa.
Dizemos que uma escala é grande quando o seu denominador é um número considerado pequeno para a cartografia e que uma escala é pequena quando o seu denominador é um número considerado grande. Vemos, portanto que o tamanho da escala é inversamente proporcional ao tamanho do denominador, isso porque quanto maior for o denominador, menores serão os detalhes da área mapeada, e vice-versa.
O indicador de direção, que existe em quase todos os mapas, aponta para o norte. Dessa forma, ele permite que se encontrem todos os demais pontos cardeais e também os outros pontos de orientação. É muito comum esse indicador de direção apontar para o alto do papel no qual se encontra o mapa, mas não necessariamente isso deve sempre ocorrer. Muitas vezes, ele pode estar na parte de baixo do papel, à esquerda etc.
As linhas que, em geral, existem nos mapas são os paralelos e os meridianos, linhas imaginárias que permitem localizar com precisão qualquer ponto na superfície terrestre a partir de sua latitude e longitude. Os paralelos são linhas (ou melhor, círculos) que cortam o globo terrestre paralelamente ao equador. Os meridianos são linhas menores (meios círculos) que cortam a Terra no sentido inverso aos paralelos. Eles vão do Pólo Norte ao Pólo Sul.
A partir dos paralelos e dos meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são a latitude e a longitude. A latitude é a distância medida em graus, que vai de um ponto qualquer até o equador. A longitude é a distância, também medida em graus, que vai de um ponto qualquer até o meridiano de Greenwich.
A latitude e a longitude exatas de um ponto nos permitem, com precisão, determinar sua localização horizontal na superfície terrestre.
Existe também a localização vertical desse ponto, que é a sua altitude. A altitude significa a altura de um ponto em relação ao nível médio do mar. Também a profundidade faz parte da dimensão vertical de um lugar, mas é normalmente utilizada em estudos de alguns recursos naturais (água subterrânea, minérios etc.).
Para elaborar um mapa é necessário ter informações sobre a área a ser mapeada e os fenômenos a representar. Essas informações podem ser obtidas através de levantamentos, pesquisas de campo, consultas de dados estatísticos e, principalmente, através do sensoriamento remoto.
Existem vários tipos de mapas.Temos como exemplo:
1 - As plantas (mapas com escala muito grande);
2 – As cartas (mapas com elevado grau de precisão);
3 - O planisfério (mapa-múndi);
4 – Os mapas de base (contém elementos básicos e não aprofundam um tema específico);
5 – Os mapas temáticos (mapas voltados para representar um tema específico);
6 – O mapas políticos (representam as divisões político-administrativas);
aponta a divisão do território em países, estados, regiões, municípios.

7 – Os mapas físicos ou hipsométricos (representam altitudes de uma área);
8 – Os mapas históricos (representam o passado de uma determinada região);
9 – Os cartogramas (mapas ou esboços de mapas que procuram representam algum fenômeno).
10 – Os mapas geomorfológicos - representam as características do relevo de uma  região.

11 – Os mapas climáticos - indica os tipos de clima que atuam sobre uma região.

12 – Os mapas hidrográficos - mostra os rios e bacias que cortam uma região.

12 – Os mapas biogeográficos - apontam os tipos de vegetação que cobrem um determinado lugar.

Os Mapas humanos



mapa econômico - indica as atividades produtivas do homem em determinada região.

mapa demográfico - apresenta a distribuição da população em determinada região

Existem ainda os mapas mentais, que na realidade são esboços que representam a visão que uma pessoa tem sobre determinado lugar.
Atualmente, há um novo tipo de mapa, que é o mapa digital (aquele que pode ser visualizado no computador). Esse tipo de mapa é muito comum nos sistemas de informações geográficas (SIGs), no entanto, esse sistema não consiste apenas em uma séries de mapas, mesmo que interativos, e sim em um sistema completo de coleta e utilização prática e utilização prática dessas informações com um determinado objetivo. É, portanto, uma forte ferramenta de auxílio para os trabalhos geográficos.



A revolução que abalou o Oriente Médio

Entenda as origens dos protestos que derrubaram ditadores e como eles se espalharam para os países vizinhos


http://www.estadao.com.br/especiais/a-revolucao-que-abalou-o-oriente-medio,130095.htm

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Jogos on line

Oi pessoal!  Bem, depois do descanso, que tal relembrarmos os últimos assuntos estudados? A seguir você encontrará vários jogos, como coordenadas geográficas. Divirta-se jogando e escreva-me contando seus pontos. Tenha muita atenção! Click no site abaixo para jogar! http://www.geografia7.com/jogo-das-coordenadas-geograacuteficas.html

A TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO EM ABANDONO
Cenário de propaganda eleitoral da presidente Dilma Rousseff e responsável por parte de sua expressiva votação recebida no Nordeste, a transposição do Rio São Francisco foi abandonada por construtoras e o trabalho feito começa a se perder. O Estado percorreu alguns trechos da obra em Pernambuco na semana passada e encontrou estruturas de concreto estouradas e com racha- duras, vergalhões de aço abandonados e diversos trechos em que o concreto fica lado a lado com a terra seca do sertão nordestino.


O Ministério da Integração Nacional afirma que é de responsabilidade das empresas contrata- das a conservação do que já foi feito e que caberá a elas refazer o que está se deteriorando. Infor- ma ainda que vai promover novas licitações em 2012 para as chamadas obras complementares, trechos em que a pasta e as empreiteiras não conseguiram chegar a um acordo sobre preço. Segundo o ministério, as obras estão paralisadas em 6 dos 14 lotes e em um deles o serviço ainda será licitado.


Marcada por controvérsias, a obra da transposição começou a sair do papel em 2007 e, no ano seguinte, com os canteiros em pleno funcionamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua então ministra-chefe da Casa Civil e mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) fizeram uma vistoria pela região para fazer propaganda da ação. Os dividendos eleitorais foram colhidos no ano passado por Dilma. Em Pernambuco, Estado onde começa o desvio das águas, ela obteve mais de 75% dos votos válidos no segundo turno da eleição. Nas cidades visita- das pelo Estado, onde as obras estão agora abandonadas, o desempenho foi ainda melhor. Em Floresta, a presidente obteve 86,3%; em Cabrobó e Custódia, 90,7%; e em Betânia, 95,4%.

Prometida para o final do governo Lula, a obra tem seu prazo de entrega sucessivamente adiado. A nova previsão é concluir os 220 quilômetros do eixo leste, de Floresta a Monteiro (PB), até o fim de 2014 e terminar no ano seguinte os 402 quilômetros do eixo norte, que sai de Cabrobó para levar água ao Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.


A obra está atualmente orçada em R$ 6,8 bilhões, 36% a mais do que a projeção inicial. Segundo o ministério, foram empenhados R$ 3,8 bilhões para a obra e pagos R$ 2,7 bilhões às construtoras.
Abandono
 Durante três dias, a reportagem percorreu cerca de 100 quilômetros da extensão dos canais da obra. O abandono foi a tônica da viagem, com canteiros completamente parados. As únicas exceções foram as partes da transposição sob responsabilidade do Exército.
Sinais de abandono. Entre os municípios de Betânia e Custódia, acampamento está
deserto, as obras, paralisadas, e as placas de concreto começam a se soltar
Em um dos trechos visitados, na divisa das cidades pernambucanas de Betânia e Custódia, cerca de 500 metros de concreto estão totalmente quebrados, com pedaços se soltando do solo. Esse trecho terá de ser refeito para a água do São Francisco passar. O padre Sebastião Gonçalves, da diocese de Floresta, foi quem encontrou o trecho destruído durante vistoria frequente que faz pelas obras. “As empresas abandonaram as obras e já começou a se perder o trabalho feito. É um desperdício inexplicável.”

 
A parte que aparece com as maiores avarias está no lote 10 da obra, que teve as obras inicia- das pelas construtoras Emsa e Mendes Júnior.


Segundo moradores da região, as máquinas começaram a ser re- tiradas desde o início do ano pas- sado. Há cerca de dois meses, os funcionários foram demitidos, deixando os alojamentos como aspecto de cidade fantasma, onde só restam vigias e alguns funcionários administrativos.

“É uma situação caótica, está tudo parado”, reclama Manoel Joaquim da Silva, coordenador do sindicato dos agricultores familiares de Floresta e companhia constante do padre Sebastião Gonçalves no acompanha- mento das obras.

A Mendes Júnior informou não participar mais do consórcio, enquanto a Emsa não enviou respostas aos questionamentos. O Ministério da Integração disse já ter sido informado das racha- duras e notificado a Emsa por meio de ofício no dia 26 de outubro. Segundo a pasta, as obras da empresa serão retomadas em janeiro de 2012.


A reportagem encontrou iní- cio de deterioração em outro lote da obra, o de número 9, também no eixo leste. Paredes de concreto começam a rachar próximo ao local onde será construí- do o aqueduto sobre a BR-316, também em Floresta. Em outra área, vergalhões de aço para a construção de uma ponte para o canal passar foram abandona- dos e parte do material já foi até roubado. O lote é de responsabilidade das construtoras Camter e Egesa. O Estado não recebeu resposta da Egesa e não conseguiu contato com a Camter.


Contraste. No eixo norte, o contraste entre as obras do Exército e o abandono por parte das empreiteiras está bem próximo. Dez quilômetros à frente de onde homens fardados seguem seu trabalho, há um canteiro abandonado do Consórcio Águas do São Francisco ainda com máquinas para a fabricação de concreto que se- quer foram retiradas. Percorren- do mais dez quilômetros, encontra-se um grande vão onde as explosões foram feitas, mas o canal ainda não recebeu concreto.
Fonte:
O Estado de São Paulo 4 de dezembro de 2011

Eduardo Bresciani e Wilson Pedrosa

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Entendendo a Regionalização Mundial



A Teoria da Regionalização Mundial tem por objetivo identificar grandes áreas do planeta com características próximas, no que diz respeito à população e a economia, ou ainda, semelhanças na Formação Sócio-Econômica-Espacial. Nesta aula não será abordada a tradicional divisão do planeta em continentes, ou seja a regionalização a partir de critérios naturais.

As Ciências Sociais buscam criar uma metodologia apropriada para lidar com a enorme diversidade e também para compreender as diferentes realidades encontradas no planeta. Para compreender um texto, em especial um Clássico, deve-se inicialmente analisar o momento histórico a que ele se refere e/ou foi escrito; só a partir daí seus conceitos podem ser interpretados.

Esta observação sobre diferentes metodologias e conceitos ao longo da história é de grande utilidade em todas as aulas, a principiar pelas diferentes formas de regionalização propostas até a atualidade. Não se pode esquecer que com o decorrer da história, novas metodologias surgem e novos conceitos são lançados para diagnosticar com maior propriedade a dinâmica realidade das sociedades.

Países Desenvolvidos e Subdesenvolvidos
O economista Joseph Alois Schumpeter (1883-1950) foi um dos precursores desta proposta de regionalização. Ele propôs o conceito de desenvolvimento econômico condicionado às idéias de inovação tecnológica e da ruptura do “fluxo circular”. Schumpeter privilegiou a atuação do empreendedor, do inovador na superação da condição de pobreza, da precariedade. Assim estabeleceu a divisão do mundo entre aqueles que se desenvolveram e os que supostamente poderiam se desenvolver.

Entre as diversas escolas do pensamento econômico se destacam as seguintes idéias:
  • Liberalismo - o subdesenvolvimento é sinônimo de estagnação econômica.
  • Neoliberalismo - criou os rótulos “países em desenvolvimento” e “países emergentes”, e posicionou os antigos “subdesenvolvidos” dentro de uma fase do desenvolvimento.
  • Estruturalismo - estabeleceu que, além das razões econômicas, o subdesenvolvimento era resultante da fragilidade das instituições próprias de cada Estado.
  • Keynesianismo - determinou o subdesenvolvimento como fruto da ausência de um Estado forte, capaz de impor medidas reguladoras, subsídios e protecionismo alfandegário.
  • Teoria da Dependência - argumentou que o subdesenvolvimento é resultado de trocas internacionais desiguais e não da ausência do desenvolvimento, portanto, é produto do desenvolvimento desigual de outros países.
Países Centrais e Periféricos
Rosa Luxemburgo (1870-1919), filósofa marxista e militante revolucionária cuja bandeira era “Socialismo ou barbárie”, foi grande defensora desta proposta de regionalização. No sistema capitalista, segundo esta concepção, os países centrais e os países periféricos travam um conflito desigual, no qual não há espaço para que os menos abastados alcancem qualquer forma de progresso, seja social ou econômico.

Cada país ocupa um espaço e desempenha seu papel no mundo capitalista, assim a periferia jamais chegará ao centro. No início do século XX, esta visão de mundo foi adotada por inúmeros movimentos revolucionários, depois esquecida por algumas décadas. Na atualidade voltou a ganhar espaço nos meios acadêmicos. Em 1949, o economista argentino Raul Prebish apresentou a tese O Desenvolvimento Econômico da América Latina e seus Principais Problemas. Nesta obra, a difusão do progresso técnico e a distribuição dos seus ganhos na economia mundial aconteciam de forma desigual. No centro, a difusão do progresso técnico teria sido mais rápida e homogênea, enquanto na periferia, o progresso só atingiria setores ligados à exportação em direção ao centro.

A CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe da Organização das Nações Unidas), criada também em 1949, adotou esta linha em seus estudos. PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO MUNDOS Em 1952, o demógrafo francês Alfred Sauvy (1898-1990), cunhou a expressão “Terceiro Mundo” para classificar as novas nações da Ásia e da África que surgiam durante o processo de descolonização, após a Segunda Guerra Mundial (1939- 1945).

Sauvy notou semelhanças entre as aspirações dessas nações com as do “terceiro estado” antes da Revolução Francesa. Em 1789, o “terceiro estado” representava 95% da população, porém somente o primeiro e segundo estados (clero e nobreza) tinham real representatividade política, privilégios jurídicos e fiscais, o “terceiro estado” arcava com a carga tributária. Na sua concepção, os países que se opunham às metrópoles imperialistas formavam o “Terceiro Mundo”, isto é, um bloco de países capitalistas jovens, desprovidos

 de capital e crédito, entre outras formas de precariedade. O “Segundo Mundo” era constituído pelos países socialistas, o “Primeiro Mundo” pelos países capitalistas dominantes.
Em 1955, na primeira Conferência entre os países “Não Alinhados”, realizada em Bandung, na Indonésia, esta proposta de regionalização ganhou espaço na mídia e se popularizou nos anos da Guerra Fria. De forma equivocada esta proposta de 2 regionalização ainda é utilizada, mesmo não existindo países socialistas (Segundo Mundo), pelo menos em sua concepção original. Nos seus últimos anos de vida, Sauvy declarou que tal denominação deveria ser abolida. Para ele, o “Terceiro Mundo” deveria ser um bloco politicamente oposto ao “Primeiro Mundo” e não somente um agrupamento de países de grande precariedade econômica. Além disso, os países designados como “Terceiro Mundo” não poderiam servir ao interesses dos países dominantes.
Países do Norte e do Sul
Diferente das demais propostas de regionalização, esta não apresenta um autor precursor, mas cabe destacar o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, como um dos responsáveis pela popularização dessa representação. Após décadas de Guerra Fria, o enfrentamento ideológico entre Socialismo e Capitalismo (Leste x Oeste) perdeu espaço para a disputa econômica entre Ricos e Pobres (Norte x Sul). A idéia ganhou força no início da década de 1990, a partir da dissolução da União Soviética, principal representante do “Segundo Mundo”.

Com relação a essas representações, deve ficar claro que são simplificações arbitrárias, convenientes para a maior parte da mídia e para os Estados que as endossam. Em nenhum momento o Leste foi totalmente Socialista nem o Oeste plenamente Capitalista. A divisão entre Norte e Sul também é uma representação simbólica, que desrespeita a Linha do Equador. A desigualdade entre Norte e Sul já existia, mas não se evidenciou após a Segunda Guerra Mundial devido ao predomínio da Guerra Fria.
Fonte:Mundo Vestibular
Por: Marcelo Luiz Corrêa
Revisão: João Bonturi

Regionalização Mundial




REGIONALIZAÇÃO:
É dividir um determinado espaço observando nele suas características comuns, pois assim as diversas realidades são consideradas e por fim, regionalizadas.
Nosso planeta apresenta uma grande diversidade ambiental, humana, econômica, cultural, religiosa, social, entre outras e por isso para melhor ser compreendida é regionalizada.

EXEMPLOS DE CARACTERÍSTICAS COMUNS:
Países que apresentam clima tropical,
Países que falam a mesma língua,
Países que pertencem ao mesmo continente,
Países que possuem as mesmas raízes históricas,
Países que apresentam o mesmo tipo de colonização;
Países que tem o mesmo nível de desenvolvimento econômico;
Países que fazem parte do mesmo sistema político.

Há diferentes maneiras de se regionalizar o mundo e esta regionalização depende dos critérios propostos pela sociedade, isto é, dos interesses, dos objetivos ou do planejamento dos seres humanos. 

Geopolítica é o termo empregado para as estratégias e ações tomadas pelo Estado (país) em relação ao território e à sua área de influência tanto dentro quanto fora do país.

A DIVISÃO POR CONTINENTES 

Utiliza como critério a distribuição dos países pelos continentes da Terra.
Apresenta seis continentes: África, Ásia, Europa, América, Oceania e Antártica. 

EURÁSIA: É assim chamada devido ao fato de que do ponto de vista físico (geológico) a Europa e a Ásia fazem parte de um mesmo bloco continental, denominado Eurásia.

Apesar disso, apresenta diferenças relevantes do ponto de vista histórico, econômico, social e cultural, fato que contribui para serem considerados dois continentes distintos.

Alguns elementos geográficos foram usados para determinar os limites (fronteiras)  da EURÁSIA: Montes Urais, o Rio Ural, o Mar Cáspio, o Mar Negro, o Mar Mediterrâneo e a Cadeia do Cáucaso. 

CONTINENTES: são grandes extensões de terras emersas limitadas pelas águas dos mares e, oceanos. O que define os continentes é a sua grande extensão de terra (grande tamanho) em relação às ilhas, as quais apresentam extensão de terra menor que um continente. 

MOTIVOS PELOS QUAIS ESTA REGIONALIZAÇÃO NÃO É USADA ATUALMENTE:

Esta regionalização prioriza uma análise do mundo apenas por meio dos aspectos físicos. 
Hoje a geografia preocupa-se em explicar o espaço geográfico como sendo o resultado da ação humana, que transforma a natureza de acordo com seus interesses. 

A DIVISÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA 

O critério usado nesta divisão é a história da expansão da colonização européia em cada continente. 

De acordo com essa classificação, existem três continentes: 
O Velho Mundo, formado pela Europa, Ásia e África (área de ocupação mais antiga);
O Novo Mundo, descoberto por Cristóvão Colombo em 1492 (formado pela América);
O Novíssimo Mundo, descoberto por James Cook em 1770 (formado pela Oceania). 

A Antártica não pode ser considerada um continente, por que não foi efetivamente ocupada pelos seres humanos.

Na Antártica, existem apenas algumas bases científicas ocupadas temporariamente por pesquisadores. Além disso, nessa divisão, o mundo foi regionalizado pelo olhar do europeu.

A DIVISÃO PELO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO 

Essa regionalização passou a ser utilizada após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando ficou evidente que, no mundo, havia países muito diferentes do ponto de vista econômico, social, político, científico e tecnológico. 

No pós-guerra dois países firmaram-se como superpotências mundiais: os Estados Unidos e a União Soviética. 

Eles lideraram os países que adotaram dois sistemas político-econômicos opostos.

Os Estados Unidos lideraram os países que adotaram o sistema CAPITALISTA
 
A União Soviética liderava os países que adotaram o sistema SOCIALISTA.
 
Eram chamados de superpotências porque tinham os maiores poderios militar e tecnológico da época.Inclusive grande arsenal nuclear.

CAPITALISMO: sistema econômico e social predominante na maioria dos países industrializados ou em fase de industrialização.

No capitalismo a economia baseia-se na separação entre trabalhadores livres, que dispõem apenas da força de trabalho e a vendem em troca de salário.

Capitalistas, são proprietários dos meios de produção e contratam os trabalhadores para produzir mercadorias visando à obtenção de lucros. 

SOCIALISMO: sistema político voltado para os interesses dos trabalhadores, tendo como objetivo uma sociedade onde não exista a propriedade privada dos meios de produção. 

O socialismo pretende eliminar as diferenças entre as classes sociais e planificar a economia, para obter uma distribuição racional e justa da riqueza social. 

O período após a Segunda Guerra Mundial até 1989 ficou conhecido comoOrdem Bipolar ou Mundo Bipolar, assim chamado porque o mundo estava dividido entre dois polos políticos e econômicos opostos: capitalismo, liderado pelos Estados Unidos, e socialismo, liderado pela ex-União Soviética. 

A Guerra Fria também ocorreu entre o fim da segunda guerra mundial e 1989;

Foi chamada de Guerra Fria em virtude da existência de uma constante ameaça de guerra nuclear, entre Estados Unidos e União Soviética. Embora nunca tenha ocorrido a guerra, existia a possibilidade de um confronto direto entre as duas superpotências. Caso essa guerra ocorresse, afetaria todo o mundo. 

O pós-guerra também foi o período da corrida armamentista entre as duas lideranças mundiais, fato que alimentava a Guerra Fria. 

Corrida armamentista é o processo pelo qual um país busca armar-se com o intuito de proteger-se de outro. Ao mesmo tempo, um país sente-se ameaçado pelo aumento do poder militar do outro, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um círculo vicioso, no qual ambos os países se armam em decorrência da desconfiança mútua.
Ou pode ser o processo no qual um país fabrica armas, em meio a tempos de guerra, para vender e para uso próprio, porém não precisa investir necessariamente em armas, um exemplo é a corrida armamentista da guerra fria, na qual dois países, Estados Unidos e União Soviética, disputavam poder tanto em armas quanto emtecnologia diversificada, como por exemplo foguetes. Enquanto um país fabricava um foguete para chegar à Lua, o outro preparava outro foguete, melhor, para levar um homem à Lua, como ocorreu durante a guerra fria.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrida_armamentista

O ANTAGONISMO DA GUERRA FRIA:
Enquanto estavam sendo produzidas armas para destruir o mundo várias vezes, também se desenvolviam medicamentos e equipamentos que facilitavam a vida dos seres humanos. 

EXEMPLO:
O uso da radiologia para diagnosticar algumas doenças. (raios-X);
A utilização de radares em navios, aviões e na previsão do tempo;
A produção de satélites que facilitam a comunicação mundial;
A Invenção do computador – informática.
Entre outras importantes descobertas.

Apesar das duas superpotências outros países se firmaram como potências socioeconômicas após a Segunda Guerra Mundial, como a Itália, a França, o Reino Unido e o Japão. 

Assim, dentro dessa nova ordem, na década de 50 do século XX, outra regionalização passou a predominar no mundo: 

Essa regionalização durou enquanto houve a GUERRA FRIA entre os Estados Unidos (capitalistas) e a União Soviética (socialista). Oficialmente, esse período permaneceu até a queda do Muro de Berlim, em 1989.

Essa regionalização dividia o planeta em:

PRIMEIRO MUNDO: Grupo de países capitalistas desenvolvidos (ricos);
SEGUNDO MUNDO: Grupo de países socialistas ou de economia planificada (desenvolvidos e subdesenvolvidos);
TERCEIRO MUNDO: Grupo de países capitalistas subdesenvolvidos (pobres).

DINÂMICA DA ORDEM BIPOLAR: O Terceiro Mundo era uma área de interesse das duas potências. 

Se os Estados Unidos apoiassem algum governo dentro dos países do Terceiro Mundo, imediatamente a União Soviética se uniria a um grupo rival dentro do mesmo país, como foi o caso da Guerra do Vietnã (1959-1975), e em vários movimentos políticos na América Latina, na África e na Ásia. 

O TERMO TERCEIRO MUNDO, foi criado para explicar ou para designar os países que apresentavam atraso social, econômico, científico e tecnológico. Foi criado pelo pesquisador francês Alfred Sauvy na década de 50 do século XX.

Atualmente, vivemos uma nova ordem mundial Multipolar, porque tem vários países ou conjuntos de países que tem influência nas principais ações mundiais: 

Exemplo:
A União Européia, os Estados Unidos e o Japão como centros mundiais de poder político, econômico e tecnológico. 

Esses países têm-se destacado não mais pela produção de tecnologia bélica, mas pelo seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado à presença de grande capital. 

A divisão Norte e Sul não segue os limites da Linha do Equador. Essa divisão representa as desigualdades entre os países ricos que se localizam predominantemente no Hemisfério Norte e os países pobres, situados, em sua maioria, no Hemisfério Sul. 


PAÍSES DESENVOLVIDOS: são os que apresentam elevada industrialização e desenvolvimento técnico e científico. 

PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS: são aqueles que possuem industrialização tardia e dependente. Esses países apresentam reduzido desenvolvimento científico, tecnológico e socioeconômico. 

AS BASES HISTÓRICAS DAS DIFERENÇAS ECONÔMICAS
Os países que têm intensificado a sua industrialização e investido em tecnologia foram denominados de PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO OU EMERGENTES

OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO OU EMERGENTES SÃO: Brasil, México, Argentina, Chile, África do Sul, índia, Malásia, China, entre outros. 

OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO OU EMERGENTES, Apesar de terem alcançado um relativo crescimento econômico, não conseguiram chegar a um desenvolvimento social que permita que sejam chamados de países desenvolvidos. 

MOTIVOS QUE AJUDAM EXPLICAR O SUBDESENVOLVIMENTO NO MUNDO ATUAL:

A exploração histórica realizada pelos países ricos, não é a única as causas há outras mais profundas como as que estão listadas abaixo. 

Governos corruptos,
Má distribuição de renda,
Políticas públicas inadequadas,
Dívida externa, entre outros. 

O subdesenvolvimento é o resultado da combinação de vários fatores. 

Os países que eram dominantes e que realizaram a ocupação e a exploração de grande parte do mundo permanecem desenvolvidos, embora alguns tenham perdido poder econômico. 

Constata-se, também, que alguns países colonizados continuam subdesenvolvidos. 

É importante salientar que os países, independentemente de seu nível de desenvolvimento, nunca tiveram suas economias tão interligadas como nos dias atuais.